O soerguimento do domínio Macururé e sua influência na sedimentação turbidítica no Cretáceo Superior da Sub-bacia de Sergipe, Bacia de Sergipe-Alagoas

Autores

  • Cristiano Camelo Rancan Petrobras
  • Filipe Silva Lira Petrobras
  • Edison Massato Nishimura Petrobras
  • Ana Lucia Novaes de Araújo Petrobras

Palavras-chave:

Bacia de Sergipe-Alagoas, Cretáceo Superior, Formação Calumbi, Campo de Piranema, turbiditos, área-fonte, Faixa Sergipana, Domínio Macururé, Cráton do São Francisco

Resumo

A Bacia de Sergipe-Alagoas situa-se no nordeste do Brasil, em um contexto regional que inclui terrenos geológicos de diferentes idades e ambiências tectônicas. Os terrenos pré-cambrianos componentes do Escudo Atlântico são: Cráton do São Francisco, Maciço Pernambuco-Alagoas e Faixa Sergipana. Os terrenos fanerozoicos estão distribuídos nos riftes juro-cretácicos abortados das bacias do Recôncavo, Tucano e Jatobá, além da Bacia de Sergipe-Alagoas,foco deste trabalho. A Formação Calumbi, associada à sedimentação da fase drifte da bacia em estudo, constitui um importante alvo na exploração e produção de hidrocarbonetos, com reservatórios senonianos presentes nos campos de Ilha Pequena, cidade de Aracaju, Angelim, Brejo Grande, Ponta dos Mangues, Salgo, Robalo, Mero e Piranema. No Terciário, são produtores os campos de Guaricema e Dourado. O estudo detalhado da gênese e processos envolvidos na erosão, transporte e deposição dos arenitos do Cretáceo Superior da Sub-bacia de Sergipe elevaram a  compreensão sobre a evolução sedimentar e estrutural da Bacia de Sergipe-Alagoas durante o Senoniano. Os estudos de proveniência da Formação Calumbi, que incluíram geoquímica de granadas, traço de fissão de apatita, sedimentologia e sísmica, indicam o Domínio Macururé (porção setentrional da Faixa Sergipana) como a principal fonte dos arenitos campanianos/maastrichtianos, com subordinada contribuição do Cráton do São Francisco. O soerguimento diferencial desses terrenos pode ter origem nos movimentos relacionados à ativação de grandes zonas de fratura oceânicas (zonas de fratura de
Sergipe e Maceió-Ascensão), induzidas pela expansão do assoalho oceânico e controladas por antigas zonas de cisalhamento no embasamento (falhas associadas aos sistemas de Vaza-Barris e São Miguel do Aleixo).

Referências

, 2, 3,

Ana LAraújo4ucia Novaes de

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Publicado

2009-05-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

RANCAN, Cristiano Camelo; LIRA, Filipe Silva; NISHIMURA, Edison Massato; ARAÚJO, Ana Lucia Novaes de. O soerguimento do domínio Macururé e sua influência na sedimentação turbidítica no Cretáceo Superior da Sub-bacia de Sergipe, Bacia de Sergipe-Alagoas. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 45–67, 2009. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/120. Acesso em: 12 nov. 2024.