Caracterização morfoestrutural ao microscópio óptico e implicações bioestratigráficas de algumas espécies Cretáceas da família Calyptrosphaeraceae (nanofósseis Calcários) documentadas nas bacias marginais brasileiras
Resumo
Este estudo fundamenta-se principalmente na descrição detalhada ao microscópio óptico (MO) de algumas
espécies de holococolitos documentadas no Cretáceo das bacias da margem continental brasileira. Objetiva-se com
isso otimizar a utilização operacional destes taxa em datações bioestratigráficas de rotina envolvendo o sistema Cretáceo.
As espécies estudadas, não raro, possuem na literatura especializada descrição sistemática pouco detalhada ao MO.
Além disso, parte dos trabalhos já publicados sobre o assunto não possuem ilustrações elucidativas que possibilitem o
preciso reconhecimento destes taxa ao MO. Apesar de parte destas espécies de holococolitos serem mencionadas nos
zoneamentos de Risatti (1973), Sissingh (1977) e Perch-Nielsen (1985), apenas algumas delas são adotadas pela
PETROBRAS nas datações da seção cretácea das bacias marginais. Os holococolitos foram documentados no intervalo Albiano / Maastrichtiano durante a análise bioestratigráfica de amostras de testemunhos de 11 poços exploratórios
das bacias de Campos, Ceará, Potiguar, Santos e Sergipe. As oito espécies reconhecidas pertencem aos gêneros
Calculites, Munarinus, Octolithus, Okkolithus, Orastrum, Ottavianus e Owenia, todos atribuídos à família
Calyptrosphaeraceae.
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