Magmatismo, sedimentação e estratigrafia da porção norte da Bacia de Santos
Palavras-chave:
magmatismo, intrusiva, extrusiva, seqüência, sedimentaçãoResumo
A Bacia de Santos teve sua história sedimentar interrompida por tectonismos intra e extrabacinais, que ocorreram no Eoceno e Santoniano-Campaniano. Estes eventos são bem identificados por vários autores, porém ainda carecem de um estudo integrado entre as partes emersas e a bacia propriamente dita. Datações recentes, realizadas pelo método Ar/Ar em rochas intrusivas e extrusivas na Bacia de Santos, posicionam estes eventos em 82 ±1 Ma e 48,9 Ma. Dentre as seqüências deposicionais identificadas na Bacia de Santos em dados sísmicos e de poços, a seqüência deposicional K90, de idade santoniana-campaniana, é a que melhor exemplifica o relacionamento estratigráfico entre magmatismo e sedimentação. Expressivos cones vulcânicos, rochas intrusivas e extrusivas são observados dentro desta seqüência e influenciam significativamente a constituição mineralógica das rochas siliciclásticas envolvidas (arenitos e folhelhos). Magmatismo subaéreo e subaquoso estão bem identificados. Algumas características oriundas principalmente do magmatismo subaquoso serão aqui descritas em termos de sismofácies, logfácies e litofácies. Os sistemas deposicionais siliciclásticos do trato transgressivo (marinho raso) e do trato de mar baixo (marinho profundo) desta seqüência são arenitos arcoseanos ou líticos, compostos por quartzo, k-feldspato, plagioclásio e fragmentos de rochas ígneas. Uma intensa cloritização, provavelmente relacionada à alteração de minerais ferromagnesianos dos fragmentos de rochas ígneas, influencia marcadamente a qualidade dos reservatórios.
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