Correções estáticas para levantamentos 3D
Resumo
Um dos principais problemas encontrados no processamento de dados sísmicos terrestres é, sem dúvida, a determinação precisa das correções estáticas que devem ser aplicadas aos dados, para eliminar os efeitos da topografia e da camada de intemperismo nos tempos de chegada dos sinais sísmicos. Dentre os diversos métodos propostos para solução desse problema, o método de tomografia de refração sísmica, apresentado por Amorim (1985),constitui um processo simples e robusto de cálculo das correções estáticas utilizando os tempos das primeiras quebras dos sismogramas de reflexão, que vem apresentando bons
resultados, tanto para linhas retas quanto para linhas tortuosas. A extensão deste método para qualquer geometria de aquisição (em especial 3D) foi realizada, e testes com dados sintéticos atestam a precisão dos resultados, levando à expectativa de que as correções calculadas por este processo poderão substituir, com vantagens de custos e de precisão, os levantamentos de refração rasa, realizados para este fim. Inversões com dados reais foram realizadas em diversas linhas da PETROBRÁS, e serão apresentados resultados do 3D de Leste do Urucu (Bacia Amazônica), de uma linha tortuosa com afastamentos laterais de tiros (26-RL-1492) da Bacia do Recôncavo, e de uma linha 20 (60-RL-165). Os resultados alcançados mostram melhoria na qualidade
das seções sísmicas finais tanto em linhas 20 quanto em dados 3D.
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