Análise estrutural da tectônica deformador da Bacia de Itajaí , Itajaí, estado de Santa Catarina

Autores

  • Sidnei Pires Rostirolla Petrobras
  • Paulo César Soares Universidade Federal do Paraná
  • Fernando Flecha de Alkmim Universidade Federal de Ouro Preto

Resumo

 A análise estrutural do Grupo ltajaí indicou uma polaridade da deformação, crescente de noroes­te para sudeste, em direção ao domínio interno do cinturão orogênico Dom Feliciano, tal como esperado para urna bacia de antepaís envolvida pela deformação nas fases finais de uma convergência de placas. Duas famílias de estruturas foram reconhecidas, as quais corresponderiam a duas fases de deformação, com campos de ten­sões distintos. A primeira fase relacionou-se à deformação tardi-colisional do cinturão Dom Feliciano, fato que ocasionou o desenvolvimento de estruturas frontais a uma compressão SE-NW, principalmente falhas reversas, dobras assimétricas e um sistema conjugado de falhas transcorrentes. Conforme evoluiu a convergência, a ro­tação do campo de tensões proporcionou uma situação de obliqüidade durante o transporte tectônico, cuja cinemática seguiu um caráter reverso dextral. A segunda fase registra a reativação distensional pós-orogênica, durante a qual as estruturas prévias foram reativadas e os movimentos no par conjugado de falhas transcor­rentes foram invertidos. 

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Publicado

1992-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROSTIROLLA, Sidnei Pires; SOARES, Paulo César; ALKMIM, Fernando Flecha de. Análise estrutural da tectônica deformador da Bacia de Itajaí , Itajaí, estado de Santa Catarina. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3-4, p. 123–147, 1992. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/396. Acesso em: 19 set. 2024.