Revisão ao microscópio óptico da morfoestrutura dos nanolitos Incertae Sedis da seção Paleogênica (Paleoceano/Eoceno Médio) da Bacia do Espírito Santo
Resumo
As espécies de nanolitos abordadas neste estudo, em sua maioria, apresentam reconhecida importância bioestratigráfica, tanto nos zoneamentos internacionais quanto naqueles adotados pela PETROBRAS em datações da seção paleogênica das bacias marginais. Os nanofósseis em questão foram documentados no intervalo Paleoceno/ Eoceno Médio, durante a análise bioestratigráfica de amostras de calha de cinco poços exploratórios da Bacia do Espírito Santo. Este trabalho fundamenta-se principalmente na descrição detalhada destes nanolitos ao microscópio óptico (M.a.), objetivando otimizar sua utilização operacional em datações bioestratigráficas de rotina. Das nove espécies documentadas, uma é nova (Ellipsolithus gomidel), e outras duas são assinaladas pela primeira vez no País (Ellipsolithus bollii e Trochastrites hohnensis). As espécies são reunidas nos seguintes gêneros: Ellipsolithus, Nannotetrina, Tribrachiatus e Trochastrites. Todos estes gêneros são considerados incertae sedis, por não se incluírem nas famílias de nanofósseis conhecidas até o momento. (Originais recebidos em 19.07.93).
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