Temperatura estática da formação: análise crítica

Autores

  • André de Gasperi Petrobras
  • Vernei Jorge Stumpt Petrobras

Resumo

Medidas de temperaturas realizadas em poços de petróleo são utilizados para obter a temperatura estática da formação. Normalmente os registros feitos em testes são considerados como a temperatura verda­deira, entretanto, em casos onde se utilizam termômetros de máxima, e o fluido produzido é água ou óleo de baixa RGO, os valores tidos como reais podem estar superestimados. Quanto às temperaturas medidas durante as operações de perfilagem, é necessário que sejam extrapoladas, uma vez que os valores registrados estão aquém do real, devido ao efeito de circulação do fluido de perfuração. Nestes casos, a baixa qualidade dos da­dos de temperatura e a pouca representatividade das condições físicas do poço pelos métodos de extrapolação contribuem para estimativas de temperaturas estáticas incorretas. Uma análise criteriosa dos dados permite me­lhorar esta situação. 

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Publicado

1992-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GASPERI, André de; STUMPT, Vernei Jorge. Temperatura estática da formação: análise crítica. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 6, n. 3-4, p. 223–236, 1992. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/435. Acesso em: 19 set. 2024.