Vinte anos de operações geofísicas na plataforma continental brasileira
Palavras-chave:
plataforma continental brasileira, trabalhos sismográficosResumo
Os trabalhos sismográficos sistemáticos na plataforma continental tiveram início em 1968 e prosseguem até hoje ininterruptamente, tendo sido levantados para o Departamento de Exploração (DEPEX) 677 403 km de linhas, sendo 184 445 km com técnica tridimensional. Durante esses anos, a Petrobras utilizou o que havia de mais moderno em fontes de energia, cabos e sismógrafos. Hoje são utilizados airguns como fontes de energia, dois cabos de flutuação neutra (streamers), cada um com 240 canais com transmissão digital do sinal. As linhas sísmicas, que no início dos trabalhos iam até 50 m de lâmina d'água, hoje cobrem extensas áreas de mar profundo, indo, não raro, além de 3 000 m. Concomitantemente ao levantamento sismográfico, foram executados para o DEPEX, durante os últimos 21 anos, 211 000 km de levantamentos gravimétricos, 266 000 km de perfis aeromagnetométricos e 190 000 km de registros com magnetômetro de bordo. A partir de 1986, por convênio entre a Petrobras e a Marinha, o DEPEX passou a operar os equipamentos geofísicos do navio oceanográfico Almirante Câmara juntamente com oficiais daquela corporação, executando levantamentos geofísicos na borda externa da plataforma continental e na Antártica. As empresas que assinaram com a Petrobras contratos de exploração com cláusulas de risco levantaram, a partir de 1977, 134 455 km de linhas sismográficas, 50 000 km de gravimetria e 44 100 km de perfis com magnetômetro de bordo.
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