Campo de Lagoa Piabanha: uma alternativa de interpretação estrutural

Autores

  • Nestor Aurich Petrobras
  • Valério de Queiroz Lima Petrobras

Palavras-chave:

Campo de Lagoa Piabanha, Bacia do Espírito Santo, Membro Regência da Formação Barra Nova

Resumo

O Campo de Lagoa Piabanha, na Bacia do Espírito Santo, possui uma coluna de óleo de 170 m em uma jazida de apenas 0,46 km2. O reservatório é constituído por carbonatos do Membro Regência da Formação Barra Nova. O modelo estrutural adotado para a descoberta e detalhado durante o desenvolvimento do campo admitia que as diferenças de cota verificadas ao nível do topo do Membro Regência eram decorrentes de talhamentos relacionados à estruturação da plataforma carbonática albo-cenomaniana. O presente trabalho mostra uma interpretação alternativa na qual os carbonatos teriam sido modelados pela erosão que deu origem ao Canyon de Regência, sendo a forma do campo nada mais que um paleorelevo desenvolvido sobre a plataforma carbonática preexistente. A dissolução parcial da rocha deu origem à formação de um reservatório localmente muito poroso, com desenvolvimento de vugs, cavernas e dolinas. A deposição dos folhelhos da Formação Urucutuca sobre o paleorelevo propiciou situação ideal para o trapeamento do hidrocarboneto.

Downloads

Publicado

1990-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AURICH , Nestor; LIMA, Valério de Queiroz. Campo de Lagoa Piabanha: uma alternativa de interpretação estrutural. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 155–163, 1990. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/603. Acesso em: 19 set. 2024.