Habitat of petroleum and exploration frontiers in the brazilian rifts
Abstract
A sedimentação rift compreende a totalidade dos andares Rio da Serra, Aratu, Buracica e Jiquiá, e parte dos andares Alagoas e Albiano (Cretáceo Inferior), presentes na maior parte das bacias mesozóico-cenozóicas brasileiras. Tais rochas encerram 144 campos de petróleo, distribuidos pelas bacias de Barreirinhas, Ceará, Potiguar, Sergipe-Alagoas, Tucano Sul, Recôncavo e Campos. As acumulações em reservatórios rift perfazem 17% dos volumes originais provados de óleo do País, sendo ainda mais importantes com relação aos volumes originais provados de gás não-associado: representam 64% do total brasileiro. Apresenta-se neste trabalho um quadro sumário do habitat do petróleo nos rifts brasileiros, integrando-se os aspectos estratigráficos, estruturais, sedimentológicos e diagenéticos que, conjuntamente, constituem as acumulações. Procurou-se, também, situar os principais campos dos rifts brasileiros nos seus respectivos perfis regionais de variação da porosidade e permeabilidade com a profundidade, de maneira a iniciar um debate sobre fronteiras exploratórias em termos de prospectas profundos. Dois perfis básicos de variação da porosidade e permeabilidade com a profundidade podem ser discriminados para os rifts brasileiros. O primeiro, menos promissor, e representado pelos reservatórios da Bacia do Recôncavo e aqueles situados nas porções emersas das bacias de
Sergipe-Alagoas e Potiguar, que atingiram profundidades superiores a 3 000 m desde o Andar Buracica, e onde se reconhece apenas uma fase importante de geração de porosidade secundária. O segundo, mais otimista, é configurado nas porções marítimas das bacias de Sergipe-Alagoas e Potiguar, onde os reservatórios somente atingiram um soterramento da ordem de 3 000 m a partir do Turoniano (e mesmo do Terciário em algumas áreas), bem como registram duas fases importantes de desenvolvimento de porosidade secundária.
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