Mechanism, evolution and chronology of South Atlantic Rift
Abstract
A abertura do Oceano Atlântico Sul foi acompanhada por eventos téctono-magmático-sedimentares, cuja interpretação aponta para uma evolução a partir do Juro-Triássico. De acordo com o modelo proposto, fundamentado na teoria dos pulsos tectônicos, o processo de rifteamento desenvolveu-se em dois ciclos principais (225-160 Ma e 160-115 Mal. A variação na intensidade e no posicionamento do campo de esforços permitiu a individualização de duas fases distintas para cada ciclo de rifteamento: a primeira, de acúmulo de tensões na litosfera, marcada por deformação dúctil; a segunda, de liberação de tensões, quando predominam os grandes falhamentos normais. O Rift Sul-Atlântico progrediu simultaneamente em duas frentes, aparentemente independentes uma da outra, ambas em ambiente distensional: de sul para norte, a partir do Platô das Ilhas Malvinas, na porção meridional; e de oeste para leste, em continuidade ao Rift do Atlântico Norte, na porção setentrional, O regime de esforços implantado no Gonduana foi parcialmente liberado por meio de destacamentos laterais ao longo de grandes descontinuidades, como a Zona de Falha Curitiba-Maringá e o Gráben de Benue-Certos segmentos crustais experimentaram, em consequência, movimentos rotacionais diferenciados, caracterizando comportamento não-rígido das placas em resposta aos megaesforços. As características e os possíveis limites da sedimentação jurássica nas margens leste e norte equatorial da América do Sul podem também ser entendidos como consequência do modelo aqui apresentado.
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