O cretáceo da plataforma continental do Maranhão e Pará, Brasil: bioestratigrafia e evolução palembiental
Keywords:
sedimentos cretáceos, Bacia do Pará, Bacia do MaranhãoAbstract
São estabelecidos o arcabouço bioestratigráfico e a evolução paleoambiental dos sedimentos cretáceos das bacias da margem continental do Pará e Maranhão, Brasil. Algumas zonas novas, de caráter local, forem definidas: Complicatisaccus cearensis (Neo-Alagoas a Eomesoalbiano), Hedbergella alf H. gorbachikae (Eoalbiano a Mesoalbiano, Whiteinella brittonensis (final do Cenomaniano ao Eoeoturoniano), Globotruncana inornata (Turoniano) e Victorisporis roberti (Santoniano). Ao sedimentos não-marinhos a parálicos da Idade Alagoas a Eomesoalbiano se sobrepõem sedimentos parálicos a neríticos rasos do Neomesoalbiano. Após um hiato que envolve o Neo-Albiano e todo o Cenomaniano, os primeiros sedimentos registrados são de idade turoniana, desenvolvidos em ambiente parálico a neritioo médio na parte leste da bacia. Até o final do Santoniano toda a área e conquistada pelo mar e a sedimentação se processa em ambientes mais profundo, até o batial superior. O auge da transgressão parece ter ocorrido durante o Mesossantoniano a aproximadamente 86 m.a. No Campaniano, após uma curta fase erosiva, se inicia o ciclo progradente. ainda em ambiente nerítico a batial superior até o final do Cretáceo. Aparentemente, a subsidência ainda é superior ao aporte sedimentar nessa época. Várias fases erosivas removem os sedimentos previamente depositados, gerando hiatos equivalentes ao Neocampaniano e ao final do Cretáceo.
Downloads
Published
Issue
Section
License
This license enables reusers to distribute, remix, adapt, and build upon the material in any medium or format, so long as attribution is given to the creator. The license allows for commercial use.