O cretáceo da plataforma continental do Maranhão e Pará, Brasil: bioestratigrafia e evolução palembiental

Authors

  • Gerhard Beurlen Petrobras
  • Marília da Silva Pares Regali Petrobras

Keywords:

sedimentos cretáceos, Bacia do Pará, Bacia do Maranhão

Abstract

São estabelecidos o arcabouço bioestratigráfico e a evolução paleoambiental dos sedimentos cretáceos das bacias da margem continental do Pará e Maranhão, Brasil. Algumas zonas novas, de caráter local, forem definidas: Complicatisaccus cearensis (Neo-Alagoas a Eomesoalbiano), Hedbergella alf H. gorbachikae (Eoalbiano a Mesoalbiano, Whiteinella brittonensis (final do Cenomaniano ao Eoeoturoniano),  Globotruncana inornata (Turoniano) e Victorisporis roberti (Santoniano). Ao sedimentos não-marinhos a parálicos da Idade Alagoas a Eomesoalbiano se sobrepõem sedimentos parálicos a neríticos rasos do Neomesoalbiano. Após um hiato que envolve o Neo-Albiano e todo o Cenomaniano, os primeiros sedimentos registrados são de idade turoniana, desenvolvidos em ambiente parálico a neritioo médio na parte leste da bacia. Até o final do Santoniano toda a área e conquistada pelo mar e a sedimentação se processa em ambientes mais profundo, até o batial superior. O auge da transgressão parece ter ocorrido durante o Mesossantoniano a aproximadamente 86 m.a. No Campaniano, após uma curta fase erosiva, se inicia o ciclo progradente. ainda em ambiente nerítico a batial superior até o final do Cretáceo. Aparentemente, a subsidência ainda é superior ao aporte sedimentar nessa época. Várias fases erosivas removem os sedimentos previamente depositados, gerando hiatos equivalentes ao Neocampaniano e ao final do Cretáceo.

Published

1987-12-01

Issue

Section

Articles

How to Cite

BEURLEN, Gerhard; REGALI, Marília da Silva Pares. O cretáceo da plataforma continental do Maranhão e Pará, Brasil: bioestratigrafia e evolução palembiental. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 135–155, 1987. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/533. Acesso em: 20 sep. 2024.