Contribuições dos estudos paleomagnéticos ao entendimento da abertura do Atlântico

Autores

  • Marcia Ernesto Universidade de São Paulo.

Palavras-chave:

Atlântico Sul, Paleomagnetismo, Reconstruções, Curva de deriva polar aparente

Resumo

O paleomagnetismo é uma ferramenta essencial para determinar e quantificar os deslocamentos e rotações de blocos continentais. É, também, de grande ajuda para traçar adequadamente a hist-ria de abertura do Atlântico Sul, considerando que longo período (~40 Ma) de polaridade normal, que constitui o Supercron do Cretáceo, dificulta a determinação de pólos de rotação bem datados e baseados em anomalias magnéticas. Para atender esse objetivo, são necessárias curvas de deriva polar aparente (CDPA) confiáveis para a América do Sul e África, traçadas desde a situação pré-deriva. A CDPA, quando bem calibrada e somada às informações da magnetoestratigrafia, é bastante útil para discriminar “pulsos” de atividade ígnea em províncias magmáticas que precederam ou acompanharam a evolução do Atlântico.

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Publicado

2009-11-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ERNESTO, Marcia. Contribuições dos estudos paleomagnéticos ao entendimento da abertura do Atlântico. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 353–363, 2009. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/130. Acesso em: 19 set. 2024.