O limite Morrowano/Atokano na Bacia do Amazonas, Brasil, com base em Conodontes

Autores

  • Valesca Brasil Lemos Universidade Federal do Rio de Grande do Sul
  • Rodi Ávila Medeiros Universidade Federal do Rio de Grande do Sul

Resumo

Nas bacias do Amazonas e do Solimões, a seqüência carbonífera é representada pelas formações Monte Alegre, Itaítuba e, pelo menos, pela parte basal da Formação Nova Olinda. Dentro do intervalo abrangido por essas formações, foi possível reconhecer o limite Morrowano/Atokano nos poços 2-CA-1-AM e 1-UI-1-AM, situado na parte média da Formação Itaituba. Estabeleceram-se duas zonas de associação de conodontes. A primeira abrange a Formação Monte Alegre e parte inferior da Formação Itaituba, denominada Neognathodus symmetricus/Rachistognathus muricatus, com elementos tipicos do Morrowano. A segunda é registrada nas partes média e superior da Formação Itaituba, designada Diplognathodus orphanuslDiplognathodus coloradoensis, com formas atribuídas ao Atokano. No intervalo abrangido pelas duas zonas há maior abundância de conodontes na bacia, significando ambientes marinhos normais, desenvolvidos em tempos mais prolongados durante cada um dos ciclos que caracterizam a sedimentação carbonifera da Bacia do Amazonas. (Originais recebidos em 28.11.94.)

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Publicado

1996-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LEMOS, Valesca Brasil; MEDEIROS, Rodi Ávila. O limite Morrowano/Atokano na Bacia do Amazonas, Brasil, com base em Conodontes. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1-4, p. 165–173, 1996. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/247. Acesso em: 20 set. 2024.