Bacia de Pelotas

Autores

  • Gilmar Vital Bueno Petrobras
  • Angélica Alida Zacharias Petrobras
  • Sergio Goulart Oreiro Petrobras
  • José Antonio Cupertino Petrobras
  • Frank U. H. Falkenhein Petrobras
  • Marcelo A. Martins Neto Universidade Federal de Ouro Preto

Palavras-chave:

Bacia de Pelotas, Estratigrafia, carta estratigráfica

Resumo

Dentro do conjunto de bacias geradas pela ruptura do Gondwana Oeste e da formação do Oceano Atlântico Sul, a Bacia de Pelotas é a mais meridional na costa brasileira. O segmento de seaward dipping reflections (SDRs) presente na bacia e que se estende até a Bacia de São Jorge, na Argentina, demonstra um desenvolvimento concordante com os das bacias atlânticas ao sul do continente americano. Estas bacias apresentam certas peculiaridades, entre elas a rica constituição magmática do seu preenchimento, que pode caracterizá-las como um exemplo de margem vulcânica (Talwani e Abreu, 2000). Ainda devido às condições de mar aberto, não houve o desenvolvimento da seção evaporítica aptiana, que é particularmente notável a partir da Bacia de Santos. A bacia situa-se entre o Alto de Florianópolis, limite com a Bacia de Santos, e o Alto de Polônio, no Uruguai. Esta pode ser dividida em duas sub-bacias: Norte, a partir do Terraço de Rio Grande até o Alto de Florianópolis, e Sul, do Terraço em direção ao Alto de Polônio (Silveira e Machado, 2004). Mais tarde, aproximadamente os mesmos segmentos, também foram considerados como duas sub-bacias, porém, tendo como marco divisor tectono-sedimentar o lineamento estrutural de Porto Alegre.

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Publicado

2007-11-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

BUENO, Gilmar Vital; ZACHARIAS, Angélica Alida; OREIRO, Sergio Goulart; CUPERTINO, José Antonio; FALKENHEIN, Frank U. H.; MARTINS NETO, Marcelo A. Bacia de Pelotas. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 551–559, 2007. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/355. Acesso em: 10 nov. 2024.