A formação Macau na porção submersa da Bacia Potiguar

Autores

  • Ana Maria Pimentel Mizusaki Petrobras

Resumo

Derrames de olivina basalto e diabásios associados com rochas vulcanoclásticas compõem a Formação Macau na porção submersa da Bacia Potiguar. Com base em critérios petrográficos e petrológicos, são reconhecidas três fácies distintas na Formação Macau : de lava, de brecha e de hialoclastito. Associações de fácies similares têm sido relacionadas com extrusões de lavas básicas em ambientes subaquosos rasos. As rochas igneo-básicas e vulcanoclásticas desta formação estão associadas com intervalos de rochas sedimentares. Tais intervalos, quando presentes em complexos vulcânicos, são indicativos de períodos de quiescêncía entre os derrames consecutivos. Em função dos dados obtidos, verifica-se que, sob o ponto de vista de reservatório de hidrocarbonetos, somente as rochas vulcanoclásticas hidroclásticas apresentam valores significativos de porosidade móldica. Tem-se atribuído idade terciária a estas rochas com base nos resultados obtidos por datações radiométricas pelo método potássio-argônio ( K/ Ar). 

Downloads

Publicado

1989-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MIZUSAKI, Ana Maria Pimentel. A formação Macau na porção submersa da Bacia Potiguar. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 3, n. 3, p. 191–200, 1989. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/472. Acesso em: 20 set. 2024.