Estágio exploratório das bacias do Tucano Central, Norte e Jatobá

Autores

  • José Antonio Cupertlno Petrobras

Resumo

Em 1986, foi retomada a exploração das bacias do Tucano Central, Norte e Jatobá, a partir da revisão dos dados existentes, o que propiciou a liberação de três locações estratigráficas (das quais, duas foram perfuradas) e de um programa sísmico com 1 500 km. As linhas sísmicas registradas na Bacia do Jatobá mostram que esta é relativamente rasa, com um padrão de falhamentos antitéticos limitando blocos basculados para norte. Os resultados obtidos para o Tucano Norte confirmam a inversão na polaridade de abertura desse segmento do rift, ou seja, a zona de maior subsidência está localizada junto ao flanco oeste da fossa. Internamente, apresenta um padrão de falhamentos sintéticos de direção NE, associados a um segundo padrão, com direção geral NW. Nesta bacia ainda não está definida a potencialidade da Formação Candeias como geradora de hidrocarbonetos. Já a Formação Santa Brígida apresenta possibilidade de configurar-se como tal. Na Sub-bacia do Tucano Central o padrão tectônico é de falhamentos antitéticos com grande rejeito vertical e direção geral N-S. Essa sub-bacia foi afetada por um forte basculamento para N-NE onde, junto à borda leste, linhas sísmicas permitem estimar espessuras sedimentares superiores a 10000 m. O poço 2-BH-1-BA (Boa Hora n0 1) atestou boas condições de geração em folhelhos do Grupo Ilhas.

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Publicado

1990-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CUPERTLNO, José Antonio. Estágio exploratório das bacias do Tucano Central, Norte e Jatobá. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 45–53, 1990. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/506. Acesso em: 20 set. 2024.