Exploração na Bacia de Sergipe-Alagoas: o "estado da arte"

Autores

  • Gabriel Soares de Aquino Petrobras
  • Marcos da Cunha Lana Petrobras

Resumo

Comparada com as demais bacias da margem leste brasileira, a Bacia de Serglpe-A1agoas encontra-se em estágio exploratório avançado. Cinqüenta anos de atividades resultaram na apropriação de volumes consideráveis de hidrocarbonetos e enorme acervo de dados geológicos e geofísicos. A história litoestrutural da bacia é muito rica e variada, evoluindo desde uma sinéclise intracontinental paleozóica até a condição presente de bacia passiva marginal. Na fase rift, intenso tectonismo e subsidência diferenciada nos vários compartimentos estruturais praticamente definiram a configuração atual da bacia. Os maiores campos foram descobertos com estágio precoce de exploração, situados em estruturas dômicas, já extensivamente investigadas. Nem por isso a bacia deixa de apresentar perspectivas promissoras, em acumulações sutis e novas fronteiras. A exploração está sendo redirecionada, visando trapas estratigráficas, acumulações pequenas em áreas dotadas de infraestrutura de produção, reservatórios profundos para gás e pesquisa em lâminas d'água profundas. Para tanto, é imprescindível melhor resolução sísmica, grande esforço de informatização para tratamento dos dados disponíveis e criatividade na interpretação.

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Publicado

1990-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

AQUINO, Gabriel Soares de; LANA, Marcos da Cunha. Exploração na Bacia de Sergipe-Alagoas: o "estado da arte". Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 75–84, 1990. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/508. Acesso em: 20 set. 2024.