Significado cronoestratigráfico da associação microflor´ística do Cretáceo Inferior do Brasil
Palavras-chave:
Cretáceo Inferior, Mesozóico brasileiroResumo
O Cretáceo Inferior não-marinho constitui um desafio em várias partes do mundo, devido à falta de bons fósseis-guia para correlação internacional. No Brasil, dada a impossibilidade de identificar andares da coluna cronoestratigráfica padrão, passou-se a utilizar os andares locais - Dom João, Rio da Serra, Aratu, Buracica, Jiquiá e Alagoas-, todos cretáceos, com exceção do primeiro, que é atribuível, pelo menos em parte, ao Jurássico. A correlação destes andares locais com aqueles da coluna padrão requer muito cuidado, e a maioria dos esquemas correlativos propostos até agora carece de argumentação convincente. Este trabalho faz urna breve retrospectiva histórica em torno da origem e evolução dos conceitos relacionados aos andares locais do Mesozóico brasileiro, além de apresentar uma tentativa de correlação baseada em dados palinológicos disponíveis em nosso meio, respaldada por informações de outros continentes publicadas principalmente nas últimas décadas. Além do quadro correlativo, o trabalho aponta algumas questões problemáticas que deverão ser solucionadas em investigações futuras.
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