Análise cronoestratigráfica de Rifts intracontinentais: reflexões sobre os conceitos e a nomenclatura em uso

Autores

  • Hercules Tadeu F. da Silva Petrobras

Resumo

Analisa-se, aqui, o resultado da aplicação de modelos cronoestratigráficos desenvolvidos para bacias marginais marinhas em rifts intracontinentais. A adaptação desses modelos para aplicação em rifts intracontinentais e a terminologia empregada, traduzida da língua inglesa, tem gerado discussões entre os estudiosos desta classe de bacias. Faz-se necessário sistematizar a terminologia utilizada atualmente, bem como rever os conceitos que norteiam os modelos cronoestratigráficos aplicados a rifts  , que devem enfatizar como mecanismos geradores de seqüências, o tectonismo e as flutuações climáticas em intervalos temporais que podem alcançar até dezenas de milhões de anos. Propõe-se a utilização dos termos sistemas de nível alto, sistemas de nivel transgressivo e sistemas de nível baixo como equivalentes a highstand, transgressive e lowstand systems tracts, respectivamente. Em cada um desses sistemas ocorrem condições variáveis, controladas por tectonismo e flutuações clímáticas, para a formação de reservatório, gerador e selo, parâmetros básicos para a ocorrência de acumulaçõesde petróleo. (Originais recebidos em 17.06.94).

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Publicado

1996-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Hercules Tadeu F. da. Análise cronoestratigráfica de Rifts intracontinentais: reflexões sobre os conceitos e a nomenclatura em uso. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1-4, p. 5–17, 1996. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/246. Acesso em: 19 set. 2024.