O início da livre circulação das águas do Oceano Atlântico
Resumo
A abertura final do Oceano Atlântico é datada com razoável precisão a partir da análise sedimentológica e paleontológica de testemunhos contínuos obtidos nas formações Muribeca e Riachuelo, depositadas nas fases transicional e marinha da Bacia de Sergipe. O último traço de união entre América e África, na região da Paraíba, rompeu-se, provavelmente, no Neoaptiano, permitindo, desde então, o início da livre circulação das águas do Oceano Atlântico. Esta interpretação é corroborada pela presença de formas plantônicas tetianas nas rochas sedimentares neoaptianas da Bacia de Sergipe. (Originais recebidos em 09.02.94.)
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