O início da livre circulação das águas do Oceano Atlântico

Autores

  • Flávio Juarez Feijó Petrobras

Resumo

A abertura final do Oceano Atlântico é datada com razoável precisão a partir da análise sedimentológica e paleontológica de testemunhos contínuos obtidos nas formações Muribeca e Riachuelo, depositadas nas fases transicional e marinha da Bacia de Sergipe. O último traço de união entre América e África, na região da Paraíba, rompeu-se, provavelmente, no Neoaptiano, permitindo, desde então, o início da livre circulação das águas do Oceano Atlântico. Esta interpretação é corroborada pela presença de formas plantônicas tetianas nas rochas sedimentares neoaptianas da Bacia de Sergipe. (Originais recebidos em 09.02.94.)

Publicado

1996-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FEIJÓ, Flávio Juarez. O início da livre circulação das águas do Oceano Atlântico. Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1-4, p. 157–164, 1996. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/289. Acesso em: 20 set. 2024.