Análise sismoestratigráfica dos depósitos sinrifte da Formação Coqueiro Seco (Aptiano inferior a médio), Bacia de Sergipe-Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.70369/aftc9618Palavras-chave:
Bacia de Sergipe-Alagoas, Formação Coqueiro Seco, análise sismoestratigráfica, padrões de empilhamento, superfícies-chaveResumo
O intervalo sedimentar estudado compreende os depósitos sinrifte de idade e a mesoaptiana da Formação Coqueiro Seco, Bacia de Sergipe-Alagoas. Os depósitos são sedimentos essencialmente clásticos que ocorrem desde a porção norte da Sub-bacia de Sergipe até o extremo nordeste da Sub-bacia de Alagoas, alcançando espessuras da ordem de 3.000m. O arcabouço estratigráfico proposto foi construído a partir do reconhecimento de sequências transgressivas-regressivas (T-R) caracterizadas com base na avaliação dos padrões de empilhamento dos estratos e superfícies-chave. A não-diferenciação de tratos de nível de mar alto e baixo, usando dados de poços e sísmicos, inviabilizou a aplicação de modelos mais usuais de Estratigrafia de Sequências. O intervalo de investigação é particularizado pela forte condicionante Tectônica, evidenciada principalmente pela destacada ação exercida pelo baixo deposicional de Varrela. Sismicamente, predominam os padrões de reflexões plano-paralelos e divergentes associados à típica fisiografia em cunha. O uso de um aplicativo para o reconhecimento de padrões sísmicos forneceu resultados úteis para uma melhor identificação e caracterização das sequências sismoestratigráficas aqui propostas. Em geral, um forte controle tectônico condicionou uma sedimentação essencialmente do tipo braided deltas, onde sedimentos flúvio-deltaicos e lacustres estão lateralmente associados a sistemas de leques aluviais (fandeltas) relacionados à borda falhada da bacia. Deste modo, os meio-grábens foram preenchidos com um padrão de empilhamento de caráter geral progradacional.
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