O diabásio nas bacias paleozóicas amazônicas - herói ou vilão?

Autores

  • Joaquim Ribeiro Wanderley Filho Petrobras
  • Walter Antônio Silva Travassos Petrobras
  • Daisy Barbosa Alves Petrobras

Palavras-chave:

diabásio, mecanismo de intrusão, geração de petróleo, velocidade sísmica, salto de soleira

Resumo

As soleiras de diabásio podem ocorrer por centenas de quilômetros em uma bacia sedimentar. A sua trajetória pode ser facilitada por materiais físseis ou perturbada por variações laterais de fácies, por falhas e, também, caso a encaixante seja um arenito, elas saltam abruptamente sem um padrão constante, influenciando fortemente na pesquisa exploratória de uma bacia. As bacias paleozóicas do Amazonas e Solimões, no conjunto, têm uma área de quase 1 000 000 km2, separadas pelo Arco de Purus, sobre o qual ainda ocorrem soleiras de diabásio com pequena espessura, pois a tendência de corpos ígneos na forma de soleiras é migrar pelas camadas mergulho abaixo. Inúmeros trabalhos já foram feitos na tentativa de entender o mecanismo de intrusão, a idade, a variação em sua composição química, sua influência na geração de petróleo e, também, para mapear com segurança cada uma delas, pois a definição prévia da geometria dos corpos ígneos é fundamental no processamento sísmico para uma adequada conversão tempo - profundidade.

Publicado

2006-05-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

WANDERLEY FILHO , Joaquim Ribeiro; TRAVASSOS, Walter Antônio Silva; ALVES, Daisy Barbosa. O diabásio nas bacias paleozóicas amazônicas - herói ou vilão? . Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 177–184, 2006. Disponível em: https://bgp.petrobras.com.br/bgp/article/view/330. Acesso em: 19 set. 2024.