O diabásio nas bacias paleozóicas amazônicas - herói ou vilão?
Palavras-chave:
diabásio, mecanismo de intrusão, geração de petróleo, velocidade sísmica, salto de soleiraResumo
As soleiras de diabásio podem ocorrer por centenas de quilômetros em uma bacia sedimentar. A sua trajetória pode ser facilitada por materiais físseis ou perturbada por variações laterais de fácies, por falhas e, também, caso a encaixante seja um arenito, elas saltam abruptamente sem um padrão constante, influenciando fortemente na pesquisa exploratória de uma bacia. As bacias paleozóicas do Amazonas e Solimões, no conjunto, têm uma área de quase 1 000 000 km2, separadas pelo Arco de Purus, sobre o qual ainda ocorrem soleiras de diabásio com pequena espessura, pois a tendência de corpos ígneos na forma de soleiras é migrar pelas camadas mergulho abaixo. Inúmeros trabalhos já foram feitos na tentativa de entender o mecanismo de intrusão, a idade, a variação em sua composição química, sua influência na geração de petróleo e, também, para mapear com segurança cada uma delas, pois a definição prévia da geometria dos corpos ígneos é fundamental no processamento sísmico para uma adequada conversão tempo - profundidade.
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