Bioestratigrafia integrada do Cretáceo Superior da Bacia de Santos: ostracodes, carófitas e palinomorfos
Palavras-chave:
ostracodes, carófitas, palinomorfos, bioestratigrafia, neocretáceoResumo
O estudo bioestratigráfico integrado do intervalo Santoniano-Maastrichtiano na Bacia de Santos foi realizado a partir dos resultados da ocorrência de ostracodes, carófitas e palinomorfos. Nos 14 poços estudados, foram identificados 119 táxons de ostracodes e 24 de carófitas. Com base na distribuição geográfica e estratigráfica desses microfósseis, foram propostas quatro biozonas de ostracodes para os ambientes marinhos, três biozonas de ostracodes e duas de carófitas para os ambientes parálicos. A Bacia de Santos possui intervalos dominados por ambientes parálicos, onde a ocorrência de microfósseis marinhos não fornece boa resolução bioestratigráfica. Assim, este estudo é fundamental para a composição de um arcabouço bioestratigráfico mais completo para as seções mais proximais. Destaca-se a potencialidade do uso de ostracodes marinhos do Cretáceo para correlações entre diferentes bacias sedimentares e a viabilidade do uso de ostracodes parálicos e carófitas para zoneamentos bioestratigráficos em ambientes marginais.
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